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Pirataria de notícias?

Segundo publicação do site da Folha, na última segunda-feira (8), as agências de notícias Efe e France-Presse (AFP) formaram uma aliança para combater o uso indevido dos créditos nas informações reproduzidas pela imprensa.

De acordo com as duas agências, serão utilizadas ferramentas e tecnologias comuns para detectar o uso inapropriado de seus conteúdos, não importando o formato, e contarão com especialistas para a defesa da propriedade intelectual de suas notícias.

A iniciativa avalia a internet como espaço livre, onde informações são veiculadas no anonimato, não havendo, portanto, uma responsabilidade plena sob os conteúdos. Desta forma, as agências – que pretendem promover uma mobilização maior – combatem o uso fraudulento das informações assumindo total consequência do que é veiculado. A divulgação de notícias ‘assinadas’ e ‘marcadas’ com o nome do veículo é mostrada como a principal ferramenta de combate. Além de creditar o autor, a assinatura, segundo a campanha, garante ou ao menos reforça a credibilidade e o prestígio do canal.


O jornalista pode reponder às críticas dos leitores em redes sociais?

Na semana passada, o jornal Washington Post enviou um comunicado aos jornalistas pedindo que eles não respondam a críticas destinadas ao jornal por meio do Twitter. A advertência, que dá espaço a questionamentos,  foi feita depois que um grupo de ativismo gay fez uma reclamação contra um artigo do norte-americano Washington Post por meio do microblog.

De acordo com o comunicado, entrar em discussões por meio de redes sociais é “o equivalente a permitir que um leitor escreva uma carta para o editor e depois publicar uma réplica do repórter”. “Nós não fazemos isso”, determinou a diretoria do jornal.

“Talvez seja melhor pensar a questão desta maneira: quando se escreve uma história, os nossos leitores são livres para responder e oferecemos um espaço para que eles façam isso”, sublinhou o comunicado.

Segundo o jornal, pelo fato da crítica não ser direcionada a um jornalista específico, e sim a marca Washington Post, eles devem resguardar suas respostas e, eventualmente, se manifestar por meio de suas contas pessoais.

(Informações do Portal Imprensa com informações do Blue Bus citando o jornal britânico The Guardian.)

A partir do fato é possível questionar: Diante das novas formas de interação entre internautas e jornalistas ainda cabe a justificativa do comunicado emitido pelo Washington Post? Na maioria das vezes, quem se manifesta através de redes sociais espera uma resposta imediata, como ocorreria caso destinasse a mensagem para um amigo. Por outro lado, como controlar as respostas dadas por profissionais de maneira imediata e, portanto, com análise (talvez) insuficiente? Elas podem abalar a credibilidade do jornal.

Esses e outros questionamentos surgirão cada vez mais, já que estamos em  um período de transformação e adequação do jornalismo ao mundo virtual.


Canal de notícias chinês lança aplicativo para transmissão pelo iPad

A emissora chinesa de TV CNC (China Xinhua News Network Corporation), criada pela agência oficial Xinhua para veicular noticiário internacional, passará a oferecer um serviço de transmissão 24 horas pelo iPad. A plataforma desenvolvida para o tablet da Apple exibirá em alta definição os programas do canal em mandarim e em outros idiomas.

Segundo informações da agência EFE, o canal nacional da China já havia anunciado um serviço semelhante para iPhone. O aplicativo para iPad foi disponibilizado gratuitamente nas lojas da Apple.

O CNC foi criado para dar uma visão “chinesa” sobre os acontecimentos internacionais, em oposição ao ponto de vista ocidental das mesmas notícias. A emissora começou suas transmissões em mandarim no dia 1º de janeiro deste ano, e seis meses depois lançou os noticiários em inglês.

A Xinhua também prepara o lançamento de programas de seu canal de notícias em português, espanhol, francês, árabe, japonês e russo, e aproveitará suas 130 delegações e escritórios ao redor do mundo para obter as notícias. Além disso, a agência pretende transmitir a programação da CNC na Ásia, Europa, América do Norte e África via satélite, cabo, Internet e dispositivos móveis.

Essa iniciativa mostra o processo de convergência das mídias e a preocupação das emissoras de TV em ter o noticiário transmitido em plataformas digitais móveis. O jornalismo televisivo, que já pode ser visto através de celulares, agora começa a chegar a outras plataformas. As informações são do Portal Imprensa.


Notícias pagas na web

O jornal The Boston Globe, que faz parte do grupo dono do “New York Times”, anunciou esta semana que, a partir de 2011, planeja dividir seu conteúdo em 2 sites. No atual, o boston.com, as reportagens continuarão sendo gratuitas. Já no endereço bostonglobe.com, o conteúdo estará disponível apenas para assinantes, com todo o material do jornal impresso e mais reportagens exclusivas para a web.

O diretor do Boston Globe, M. Mayer, explicou que o site do jornal já atrai dois públicos distintos: o grupo de internautas casuais e/ou ocasionais e aqueles que querem ter uma experiência de imersão nas notícias do jornal. É esse segundo grupo que o Boston Globe espera que pague pelo conteúdo mais aprofundado.

Segundo a publicaçao, a estratégia vai favorecer os anunciantes, que poderao concentrar seus esforços nos leitores casuais ou naqueles interessados em um jornalismo aprofundado.

A proposta, acompanha a dos jornais ingleses The Times e The Sunday Times, que desde junho cobram pelo acesso a seu conteúdo online.

O questionamento que se faz a respeito destes conteúdos exclusivos é sobre a sua vantagem: por que pagar se tenho uma infinidade de conteúdos livres? E a internet, em plena era do compartilhamento, seria mesmo bom ‘terreno’ para atrair pagantes da informação?

A qualidade de conteúdos e a credibilidade de quem veícula são colocadas como o grande atrativo.

A proposta, porém, é ainda acessada por poucos, já que a grande maioria – aquela que navega, compartilha e é audiência para as mídias livres – prefere filtrar seu próprio conteúdo. A referência, neste caso, fica mesmo a cargo dos sites que ocupam o topo dos buscadores da internet.

Com informações da Folha de S. Paulo

News.me – A informação na modalidade do compartilhamento social

A apropriação da tecnologia e das mídias sociais no ‘fazer jornalístico’ tem provocado mudanças tanto na criação da informação, quanto na sua forma de consumo. O compartilhamento social gerenciado pela interatividade entre autores e leitores na internet torna possível a participação para produção ou mesmo a reconstrução de conteúdos.

Pensando nessa modalidade do consumo de  informação, o diário americano The New York Times está desenvolvendo um serviço de notícias sociais em conjunto com a Betaworks – empresa de tecnologia que criou algumas ferramentas conhecidas mundialmente como o bit.ly e o TweetDeck.

O serviço pessoal, chamado de News.me, deve ser lançado ainda esse ano, inicialmente para o iPad.

Segundo o JW, ainda não há informações sobre o funcionamento do News.me, mas, analisando o logotipo do serviço, inspirado em uma colmeia (único elemento que por enquanto aparece no site), é esperado um ambiente que combine a potencialidade do compartilhamento social e o consumo de informações em tempo real.

A personalização da notícia, porém, não é uma prática tão nova assim. A Google, por exemplo, lançou recentemente com o The Los Angeles Times o Newsmatch, uma ferramenta que ‘aprende’ os gostos e interesses dos leitores para criar uma página personalizada de conteúdos.


JB comemora aumento de leitores após lançamento da versão 100% digital

Mesmo com alguns protestos e opiniões contrárias, os primeiros números divulgados mostram que os leitores aprovaram ou pelo menos foram atraídos pela mudança do Jornal do Brasil, que nesta quarta-feira(08) completa uma semana apenas em versão digital.

O Jornal comemorou o aumento do número de seus leitores depois que lançou sua versão 100% digital. Na última quarta-feira (01/09), o acesso ao JB Online teve crescimento de 92% nas visualizações, comparado ao dia 31 de agosto, totalizando 650 mil visitas, quase o dobro do dia anterior (340 mil acessos). Segundo o JB Online, os números foram revelados pelo sistema Google Analytics, que avalia os índices de leitura de jornais e sites na internet. O portal também recebeu comentários dos internautas elogiando a mudança feita pelo veículo, que não terá mais sua versão impressa.

Em contrapartida, alguns jornalistas teriam lamentado a mudança feita pelo JB. Um protesto realizado no Rio de Janeiro, na última terça, reuniu cerca de 200 pessoas que se diziam contra o fim da versão impressa do jornal. A presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio de Janeiro, Suzana Blass, chegou a declarar que temia possíveis demissões de funcionários da empresa.

Durante 15 dias, as notícias publicadas no site do JB terão acesso gratuito. Após o prazo, as matérias só poderão ser visualizadas pelos assinantes, mediante o pagamento de R$ 9,90 por mês, valor equivalente a 20% da assinatura da versão impressa. O JB também anunciou que fará uma parceria com o jornal O Estado de S. Paulo. O objetivo seria atrair assinantes do Rio de Janeiro para a publicação paulista.

A priorização do JB Digital foi um recurso usado para tentar resolver os problemas financeiros do JB. A empresa acumulou dívidas trabalhistas no valor de R$ 800 milhões.

Essa atitude do JB e a resposta inicial dos leitores questionam a opinião de quem aposta no fim do jornal com a adaptação ao modelo digital. Porém, ainda é cedo para afirmar que a mudança alcançou o êxito esperado.

HTTPauta com informações do Portal Imprensa


Jornalista Rosana Jatobá lança Blog

A jornalista baiana Rosana Jatobá lançou, no dia 26 de agosto, um blog pessoal: “Rosana Jatobá: Um olhar sobre Gaia, a Terra como organismo vivo”.

Famosa por ser a “garota do tempo” do Jornal Nacional, Rosana, atualmente, faz mestrado na USP sobre Gestão e Tecnologias Ambientais e espera dar visibilidade a temas como sustentabilidade e mudanças climáticas – principalmente no que diz respeito ao processo de destruição da Terra, realizado pelo homem – também através deste blog, como ela descreve no primeiro post: “Neste espaço, quero a sua parceria para continuar esta missão ecológica.”

E parece que o blog começou bem. Segundo a própria jornalista, na primeira postagem ela recebeu mais de 600 comentários. Alguns deles foram críticas à citação, feita no post,  do ex-vice presidente dos Estados Unidos Al Gore, como o impulsionador da descoberta do interesse dela por essa área. Um dos comentários ela publicou no blog.

Neste ponto, está a importância da internet como ferramenta que proporciona real interatividade e que destaca a seta do “novo” modelo comunicacional que parte do receptor para o emissor da mensagem.

Além da importância da internet como promotora de interatividade imediata, esse exemplo mostra que o jornalismo de serviço pode ter no público uma importante fonte.

Endereço do Blog: colunas.g1.com.br/rosanajatoba/