Grupo 5

Alunos da UFBA aprovam iniciativa de aproximar universade e comunidades

O AgenciAÇÃO está sendo bem recebido pelos alunos da Universidade, o evento conta com a colaboração de outros alunos da Faculdade de Comunicação, além dos integrantes da AgÊncia Experimental. O LABFOTO realiza a cobertura fotográfica e O Centro Acadêmico (CA) trouxe o feijão que será servido aos participantes a R$ 1,00. “ O feijão do CA já é tradição nas calouradas e eventos na Facom. – conta Tãmara Terso presidente da atual gestão do CA. Rodrigo Wanderley, integrante do LABFOTO, informou que o laboratório inaugura durante o AgenciAÇÃO, mais uma exposição de fotografia Documental.

Veja os depoimentos de alguns dos estudantes:

Laís Almeida- estudante de Produção Cultural

“ Acho uma iniciativa muito importante , não só lpara a movimentação da Facom em si, mas também para que as pessoas conheçam a Agência Experimental e se aproximem da cultura comunitária.”

Alessandro Mônaco- estudante do Bacheralo Interdisciplinar em Artes

“ Passei por aqui, vi o barulho e resolvi olhar. Acho que é um evento bem promissor e deveria ser feito mais vezes aqui na universidade. Trazer uma banda da periferia é legal, pois na maioria das vezes ela está muito distante do público que tradicionalmente frequenta a UFBA.”

Pablo Jiménez – estudante de Jornalismo, intercambista da Espanha

“Me surpreendi com essa iniciativa, na Espanha não é comum aproximar música da faculdade. E o fato deser de uma comunidade é muito importante pois acho que a universidade tem que ter função social e não só acadêmica.”

Daniele Rodrigues – estudante de Jornalismo e integrante da Agência Experimental

“Gostei da resposta, o pessoal da Facom não para para assistir as coisas e tem mais gente do que a gente esperava.”


Aluno da Facom reclama de som alto no twitter

O AgenciAÇÃO, evento promovido pela Agência Experimental da Faculdade de Comunicação (Facom) da UFBA  e que ocorre desde o fim da manhã no pátio da Facom, ocorre simultaneamente às aulas da faculdade e causa desconforto.

O estudante Vitor Lopes, do 6º semestre do curso de Jornalismo, acabou de postar no twitter sobre a situação:


Agenciação: Integrante fala sobre dificuldades de produção do evento

Leandro Souza, integrante da Agência Experimental e aluno do 2º semestre do curso de Produção Cultural da Facom, contou ao HTTPauta sobre as dificuldades que eles encontraram para promover o evento.

Confira entrevista:


Banda O Terreiro dá o ritmo no Agenciação

Original da comunidade de Periperi, a Banda O Terreiro, que já tem um ano de existência, faz parte do C.D.P (Ocupação Gerrilheira Zé Ferina / Cidade de Plástico – Movimento Sem Teto da Bahia) e é a primeira atração do AgenciAÇÃO, que acontece nesta quinta-feira (18), no pátio da Facom.

Trazendo na batida um ritmo envolvente e com um frescor de novidade, utiliza elementos regionais de origem popular acrescentando os costumes e tradições em suas canções, sendo todas sintonizadas com a percussão de rua da Bahia, o ijexá, afoxé, funk, rap, reggae e rock, e por fim, soma-se tudo com a cultura africana, preparando uma verdadeira “Moqueca Musical” com a essência e o tempero da terra.

Confira abaixo um pequeno trecho do show que a banda acabou de fazer no AgenciAÇÃO:


Grafiteiro Iel expõe seus trabalhos no AgenciAÇÃo

O trabalho do grafiteiro Iel, estudante de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia, com comunidades começou com a realização de um projeto chamado de Mutirão de Grafites. Mensalmente, uma turma de grafiteiros se reúne e, após entrar em contato com lideranças locais, pintam uma comunidade inteira sem cobrar nada por isso. “Nosso intuito é que a pessoa não preciso ir à uma galeria para ter acesso à cultura, a ideia é sair de casa e se deparar com a arte.” A’ convocação’ acontece via internet, segundo ele, é aí que começa o movimento. Fazemos mais que uma pintura, fazemos uma tarde cultural, sempre envolvendo arte urbana, como teatro de rua e circo.

Aceitação

Iel desenha desde criança e afirmou ter entrado em contato com o grafite através da pichação e ter “levado tudo o que um pichador merece”. “ Já levei tapa de polícia e muito ‘escarreiro’ de morador.” – relembra. Seu trabalho, de temaática social, é feito em majoritariamente na rua, mas também pinta em telas – produto que está sendo exposto na Faculdade de Comunicação da UFBA. Hoje, ele acredita que é mais aceito socialmente: “ Ninguém aceita vandalismo, grafite é bem mais saudável que pichação.” – completa.

Confira parte da entrevista:


Cobertura do evento AgenciAÇÃO

Hoje o HTTPauta está cobrindo o evento AgenciAÇÃO, pelo nosso Twitter (@httpauta) e aqui no nosso blog. Confira o vídeo da repórter Carol Aquino, explicando o que é este evento.


Você quer entrevistar?

Hoje às 20h via Facebook e Twitter os internautas  poderão entrevistar Ronaldo. As perguntas serão enviadas pelo Twitter @ClaroRonaldo e respondidas por vídeo no Facebook. Isso faz lembrar como a internet ampliou significativamente as possibilidades de interatividade, onde a mediação de um jornalista ou dos grandes veículos de informação nem sempre é imprescindível.

Esse fenômeno se dá primeiro através dos blogs, onde cada um conta a sua versão da história e depois das outras mídias. Quem não se lembra das terríveis chuvas de 2009 em Salvador quando se estava mais bem informado do estado do trânsito pelo Twitter do que pelo rádio? Ou dos casos de pessoas que denuciam horrores de guerras ou de Estados através de seus blogs?

A jornalista cubana Yoani Sánchez ganhou um prêmio de jornalismo digital em 2009 ao fazer denúncias contra o governo do seu país. Diante de tantas ferramentas no mundo virtual, hoje as pessoas já se sentem tão livres, ao verem um acidente, sem titubear, sacam um celular do bolso e mandam as imagens para a TV, postam no Youtube e nas suas mídias sociais. Estamos na era do chamado jornalismo cidadão.

Aproveite a oportunidade de irradiar informação e vá em frente, entreviste Ronaldo. Em outras ocasiões, relate as histórias e os problemas do seu bairro, faça um vídeo e  mostre seu ponto de vista da realidade.


Jornalismo em 140 caracteres

O Twitter é uma ferramenta que revolucionou o meio virtual. É possível dizer o que se está fazendo até postar notícias sobre o que ocorre num momento em determinado lugar. Esse negócio de praticar o jornalismo via Twitter virou tendência. Qualquer um pode propagar informações e dá sua opinião. Mas a união do jornalismo com esse reino de 140 caracteres tem seus pros e contras. Vejamos quais são:

Pros

* Instantaneidade, “tempo real”;

* Potencial para crescer audiências;

* Muitas vozes e perspectivas diferentes;

* O uso em todo o mundo;

* Dica de serviço;

* Os relatos de testemunhas;

* Livre para uso;

* Informações sem edição, sem filtros;

* Democratiza a notícia;

* Links para mais informações.

Contras

* Verificação de problemas;

* Limitar 140 caracteres de cada vez;

* Não é onipresente (populações de países pobres não têm muito acesso);

* Os rumores, desinformação, especialmente durante as últimas notícias;

* Censura Governo;

* Os meios de propaganda;

* Falta de análise, um significado mais profundo;

* Presença de spam, ataques de worms;

* Questões de prestação de contas, as intenções;

* Posseiros e contas falsas.

O repórter a americano John Dickerson afirmou certa vez que “Para muitos jornalistas e guardiões da profissão, a ideia de que algum jornalista possa voluntariamente adotar um espaço mais curto é horripilante e burra”. Porém, ele também elogia, o “Twitter não ameaça as tradições do nosso trabalho. Ele acrescenta, em vez de subtrair, ao que nós fazemos”. Por isso, cabe aos pseudojornalistas ou profissionais saberem utilizar essa rica ferramenta e aos usuários, principalmente, muito cuidado no que vai aproveitar e quem seguir.

 

Leia original de Craig Kanalley num link do blog Twitter Jornalism: Twitter Journalism » 10 Pros And 10 Cons Of Twitter For Journalists.

Httpauta com informações também do blog Século 2.1


4º seminário Internacional de Jornalismo Online

Entre os dias 09 a 1 1  de novembro,  São Paulo sediará o 4° Seminário Internacional de Jornalismo online, realizado por uma parceria entre o Terra e Itaú Cultural.  A edição desse ano conta com nomes como Aron Pilhofer, editor de notícias interativas do jornal the New York Times, Matthew Eltringham é um dos principais experts em mídias sociais da BBC News, Marcelo Branco, coordenador de estratégia nas redes sociais da campanha Presidencial de Dilma Rousseff, entre outros.

As discussões terão como tema “Os novos caminhos do jornalismo: o que a audiência quer consumir e como?”  e além dos debates trará um painel  que mostrará ao vivo como os consumidores vem se apoderando das novas mídias.

Destaca-se também o tema “Eleições 2010 e a internet – Um balanço dos resultados” que contará com grandes nomes do marketing político brasileiro, reunindo os coordenadores de internet dos principais candidatos a presidência para mostrar estratégias e resultados da primeira eleição sob o efeito “intenso” das redes sociais.

Os debates serão transmitidos pelo site do evento.


O jornalista pode reponder às críticas dos leitores em redes sociais?

Na semana passada, o jornal Washington Post enviou um comunicado aos jornalistas pedindo que eles não respondam a críticas destinadas ao jornal por meio do Twitter. A advertência, que dá espaço a questionamentos,  foi feita depois que um grupo de ativismo gay fez uma reclamação contra um artigo do norte-americano Washington Post por meio do microblog.

De acordo com o comunicado, entrar em discussões por meio de redes sociais é “o equivalente a permitir que um leitor escreva uma carta para o editor e depois publicar uma réplica do repórter”. “Nós não fazemos isso”, determinou a diretoria do jornal.

“Talvez seja melhor pensar a questão desta maneira: quando se escreve uma história, os nossos leitores são livres para responder e oferecemos um espaço para que eles façam isso”, sublinhou o comunicado.

Segundo o jornal, pelo fato da crítica não ser direcionada a um jornalista específico, e sim a marca Washington Post, eles devem resguardar suas respostas e, eventualmente, se manifestar por meio de suas contas pessoais.

(Informações do Portal Imprensa com informações do Blue Bus citando o jornal britânico The Guardian.)

A partir do fato é possível questionar: Diante das novas formas de interação entre internautas e jornalistas ainda cabe a justificativa do comunicado emitido pelo Washington Post? Na maioria das vezes, quem se manifesta através de redes sociais espera uma resposta imediata, como ocorreria caso destinasse a mensagem para um amigo. Por outro lado, como controlar as respostas dadas por profissionais de maneira imediata e, portanto, com análise (talvez) insuficiente? Elas podem abalar a credibilidade do jornal.

Esses e outros questionamentos surgirão cada vez mais, já que estamos em  um período de transformação e adequação do jornalismo ao mundo virtual.


Canal de notícias chinês lança aplicativo para transmissão pelo iPad

A emissora chinesa de TV CNC (China Xinhua News Network Corporation), criada pela agência oficial Xinhua para veicular noticiário internacional, passará a oferecer um serviço de transmissão 24 horas pelo iPad. A plataforma desenvolvida para o tablet da Apple exibirá em alta definição os programas do canal em mandarim e em outros idiomas.

Segundo informações da agência EFE, o canal nacional da China já havia anunciado um serviço semelhante para iPhone. O aplicativo para iPad foi disponibilizado gratuitamente nas lojas da Apple.

O CNC foi criado para dar uma visão “chinesa” sobre os acontecimentos internacionais, em oposição ao ponto de vista ocidental das mesmas notícias. A emissora começou suas transmissões em mandarim no dia 1º de janeiro deste ano, e seis meses depois lançou os noticiários em inglês.

A Xinhua também prepara o lançamento de programas de seu canal de notícias em português, espanhol, francês, árabe, japonês e russo, e aproveitará suas 130 delegações e escritórios ao redor do mundo para obter as notícias. Além disso, a agência pretende transmitir a programação da CNC na Ásia, Europa, América do Norte e África via satélite, cabo, Internet e dispositivos móveis.

Essa iniciativa mostra o processo de convergência das mídias e a preocupação das emissoras de TV em ter o noticiário transmitido em plataformas digitais móveis. O jornalismo televisivo, que já pode ser visto através de celulares, agora começa a chegar a outras plataformas. As informações são do Portal Imprensa.


Palestra com diretor do El Pais.com discute era digital e oportunidade para o jornalismo

” Internet, redes sociais, mobilidade, tecnologia… a grande oportunidade do jornalismo”. Este é o título da palestra que será ministrada por Gumersindo Lafuente, diretor de El Pais.com, na próxima quarta-feira (13), no Auditório do Instituto Cervantes, na Ladeira da Barra, em Salvador.

A proposta é que Lafuente apresente sua visão a respeito dos desafios, incertezas e oportunidades da era digital. O evento começa às 19h e a entrada é gratuita.

Para os que se interessam pelo tema, sobretudo estudantes de jornalismo, jornalistas e comunicólogos em geral, é uma oportunidade de conhecer o trabalho e a opinião de um profissional que trabalha em um dos mais renomados jornais do mundo.

Porém, este assunto tem sido discutido em outras situações. É material de estudo para diversos profissionais da atualidade, entre eles, Fernando Firmino da Silva, doutorando da linha de Cibercultura pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas da Universidade Federal da Bahia. Uma de suas pesquisas diz respeito ao trabalho de jornalistas do jornal Extra, do Rio de Janeiro. Dentre as observações – apresentadas em uma das aulas de Comunicação e tecnologia da mesma universidade – o uso de dispositíveis móveis, como o celular nokia, na apuração e finalização de matérias do jornal. Para ele, mobilidade e jornalismo já é uma realidade.


Decisão judicial tira site do ar e novos blogs surgem

Depois que o site “Falha de São Paulo” – criado para criticar o jornal com humor, segundo os idealizadores – foi retirado do ar, por decisão judicial, dois novos blogs surgiram com o mesmo nome só nesta terça feira (5). De acordo com a advogada responsável pela assessoria jurídica do grupo Folha da Manhã, ao qual pertence o jornal, a ação questiona a semelhança entre os nomes e não o site em si.

De qualquer maneira, esta situação suscita a discussão a respeito do controle sobre o que circula na Internet, como o que a Lei Azeredo propõe, e ainda provoca alguns questionamentos: A ação da Folha de São Paulo tem caráter de censura ou apenas quer defender o “nome” da empresa? Será que a retirada do site não ativará ainda mais as críticas ao jornal? Lino Bocchini, um dos responsáveis pelo blog, enquanto jornalista, agiu de forma antiética? E o jornal Folha de São Paulo, agiu eticamente? Fazer crítica com humor é jornalismo?

Para entender melhor a polêmica e pensar respostas a respeito das questões acima veja as publicações do Portal Imprensa sobre a retirada do site do ar.


Melhor jornal laboratório online do Brasil

O site CuritibaAgora (www.curitibaagora.com.br), mantido pelos alunos do curso de jornalismo da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) ganhou pela segunda vez o prêmio de melhor site jornalístico do Brasil, dado pelo júri do Expocom – Exposição de Pesquisa Experimental em Comunicação. O site é totalmente jornalístico e é produzido pelo Núcleo de Editores de Internet e pela disciplina Jornalismo e Novas Mídias.

No CuritibaAgora é possível ver notícias relacionadas à economia, política, cultura, esporte, polícia, informações sobre o trânsito e sobre o clima. O site já está no ar faz três anos, é alimentado 24h por dia e é composto por reportagens multimídias sobre a região de Curitiba. Ao acessá-lo é possível ver que os alunos se preocupam em produzir matérias em áudio, vídeos, podcast, além de estarem inteirados nas novas mídias sociais.

O CuritibaAgora havia vencido no primeiro semestre a etapa regional do concurso e, como representante da Região Sul, venceu a etapa nacional, em Caxias do Sul, onde a disputa integrou as atividades do XXXIII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação  – Intercom 2010.

Httpauta com informações do site Paraná Shop.


JB comemora aumento de leitores após lançamento da versão 100% digital

Mesmo com alguns protestos e opiniões contrárias, os primeiros números divulgados mostram que os leitores aprovaram ou pelo menos foram atraídos pela mudança do Jornal do Brasil, que nesta quarta-feira(08) completa uma semana apenas em versão digital.

O Jornal comemorou o aumento do número de seus leitores depois que lançou sua versão 100% digital. Na última quarta-feira (01/09), o acesso ao JB Online teve crescimento de 92% nas visualizações, comparado ao dia 31 de agosto, totalizando 650 mil visitas, quase o dobro do dia anterior (340 mil acessos). Segundo o JB Online, os números foram revelados pelo sistema Google Analytics, que avalia os índices de leitura de jornais e sites na internet. O portal também recebeu comentários dos internautas elogiando a mudança feita pelo veículo, que não terá mais sua versão impressa.

Em contrapartida, alguns jornalistas teriam lamentado a mudança feita pelo JB. Um protesto realizado no Rio de Janeiro, na última terça, reuniu cerca de 200 pessoas que se diziam contra o fim da versão impressa do jornal. A presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio de Janeiro, Suzana Blass, chegou a declarar que temia possíveis demissões de funcionários da empresa.

Durante 15 dias, as notícias publicadas no site do JB terão acesso gratuito. Após o prazo, as matérias só poderão ser visualizadas pelos assinantes, mediante o pagamento de R$ 9,90 por mês, valor equivalente a 20% da assinatura da versão impressa. O JB também anunciou que fará uma parceria com o jornal O Estado de S. Paulo. O objetivo seria atrair assinantes do Rio de Janeiro para a publicação paulista.

A priorização do JB Digital foi um recurso usado para tentar resolver os problemas financeiros do JB. A empresa acumulou dívidas trabalhistas no valor de R$ 800 milhões.

Essa atitude do JB e a resposta inicial dos leitores questionam a opinião de quem aposta no fim do jornal com a adaptação ao modelo digital. Porém, ainda é cedo para afirmar que a mudança alcançou o êxito esperado.

HTTPauta com informações do Portal Imprensa


Jornalista Rosana Jatobá lança Blog

A jornalista baiana Rosana Jatobá lançou, no dia 26 de agosto, um blog pessoal: “Rosana Jatobá: Um olhar sobre Gaia, a Terra como organismo vivo”.

Famosa por ser a “garota do tempo” do Jornal Nacional, Rosana, atualmente, faz mestrado na USP sobre Gestão e Tecnologias Ambientais e espera dar visibilidade a temas como sustentabilidade e mudanças climáticas – principalmente no que diz respeito ao processo de destruição da Terra, realizado pelo homem – também através deste blog, como ela descreve no primeiro post: “Neste espaço, quero a sua parceria para continuar esta missão ecológica.”

E parece que o blog começou bem. Segundo a própria jornalista, na primeira postagem ela recebeu mais de 600 comentários. Alguns deles foram críticas à citação, feita no post,  do ex-vice presidente dos Estados Unidos Al Gore, como o impulsionador da descoberta do interesse dela por essa área. Um dos comentários ela publicou no blog.

Neste ponto, está a importância da internet como ferramenta que proporciona real interatividade e que destaca a seta do “novo” modelo comunicacional que parte do receptor para o emissor da mensagem.

Além da importância da internet como promotora de interatividade imediata, esse exemplo mostra que o jornalismo de serviço pode ter no público uma importante fonte.

Endereço do Blog: colunas.g1.com.br/rosanajatoba/


Era impresso, agora está na Era digital

Hoje um dos grandes jornais impressos do Brasil deixa de imprimir suas informações em papéis e passa a informar com o auxílio dos pixéis. No último dia 14 de julho foi publicada no Jornal do Brasil (JB) a notícia que o próprio passará, a partir da data de hoje (1/09/2010), a ficar disponível somente na internet.  Segundo o texto, o jornal estava ficando moderno. A assinatura, que antes custava R$ 49,90, passa agora para R$ 9,90 por mês. Antes do fator “modernização”, o motivo que mais pesou na decisão de deixar a versão impressa foi financeiro. O JB tinha dívidas estimadas em R$ 100 milhões. A sua circulação nos últimos tempos vinha caindo progressivamente.

Diante desse cenário, será que é possível falarmos no fim dos meios informacionais impressos? Certa feita, o jornalista Pierre Lazareff afirmou: “Antigamente, quando algo acontecia, todos iam para a rua comprar jornais e saber o que houve. Hoje, quando algo ocorre, todos vão para dentro de casa ligar a TV.” Nos dias atuais, essa declaração está ultrapassada. Ouvimos a todo o momento nos meios de comunicação notícias de surgimentos de Sony Reader, Kindle, iPad, dentre outros equipamentos em que são possíveis ler desde notícias online até livros, passando pelo Sr. Jornal. A televisão, que depois do jornal foi a coqueluche, agora é apenas mais um equipamento tecnológico. É notável que diante de várias formas de recepção de informações, para muitas pessoas o jornal impresso se tornou ultrapassado.

É incomodo para alguns indivíduos sujar as mãos com os jornais, se perder diante das enormes folhas e até receber uma notícia que já pode está ultrapassada. Soa até um clichê dizer que no mundo atual os fatos ocorrem de forma acelerada e alguns jornais não estão preparados para acompanhar essa velocidade. Portanto, para os mais modernos, o jornal impresso não atende mais as suas necessidades. Em relação a necessidades, Alberto Dines, jornalista que passou pelo JB, afirma o seguinte no seu livro O Papel do Jornal: “O que existe no campo de comunicação tem a sua razão porque encontra uma necessidade correspondente no comportamento humano. E quando novas necessidades forem estimuladas, o processo inteiro se encaminhará para satisfazê-las.” Como visto, a migração para a plataforma digital demonstra uma adaptação de um meio comunicacional diante das inovações tecnológicas.

Com o fim do JB impresso, não é só a tradição de um veículo de comunicação, com 119 anos de existência, vai perder sua concretude, é uma parte da história da imprensa brasileira que se esmigalha. O JB, por onde passaram nomes como Carlos Drummond de Andrade, Clarice Lispector, Manuel Bandeira, Antonio Calladoque, que hoje se vangloria de ser o primeiro jornal brasileiro na internet, vê quem ganhou na quebra de braço entre a tradição e a modernidade.


Aula do dia 26 de agosto – Quinta-feira

Iniciamos a aula com os grupos apresentando os endereços dos seus blogs. Logo após, como de costume, o professor André Lemos perguntou aos alunos sobre as notícias da atualidade relacionadas à tecnologia. O estudante Eduardo Mafra falou de uma reportagem que ele viu no jornal A Tarde do dia 22, domingo. A matéria falava sobre redes sociais específicas para negociação de crédito. Já outro estudante, Raolinei, comentou a coluna do ex-aluno da FACOM, Jean Willys, no Correio*. A coluna tratava, dentre outras coisas, sobre a privacidade dos usuários na internet. Isto serviu de gancho para a discussão seguinte: direito à privacidade na web. Nesse ponto enfatizou-se a questão dos bancos de dados virtuais, principalmente nas mídias sociais.  “Quem teria direito ao banco de dados virtual, o usuário ou as empresas?”, foi uma questão levantada.

Depois disso, André Lemos retornou a discussão sobre o texto de Pierre Levy, O inexistente impacto da tecnologia. André Lemos não considera completamente contraditórias as ideias de Levy e Flusser acerca do impacto e das máquinas.  “O que define o humano é a produção de artefatos, sejam eles simbólicos ou materiais. Por isso, devemos procurar entender o passado através do estudo das fabricações”, essa foi uma afirmação do professor relacionando o texto de Levy com o de Flusser, A fábrica. Em relação ao sócio e tecnodeterministo, o professor falou que a melhor solução é encontrar um equilíbrio. Não há dependência das máquinas, nós somos híbridos. Sentimos-nos dominados pelas máquinas porque não conseguimos acompanhar os dispositivos delas. Na verdade, nos formamos na construção das máquinas.

André Lemos cita o livro A opinião e as massas, de Gabriel Tarde. A sinopse do livro suscita uma discussão acerca da opinião pública mais genérica criada pelos livros quando a imprensa não existia e a opinião pública mais cotidiana criada com os jornais impressos. O conceito de opinião pública, por sua vez, suscita a discussão acerca do papel da imprensa na manutenção da Democracia. Citando Ricardo Boechat e a legislação que proíbe falar mal de candidatos, André Lemos citou a o espaço público da imprensa como uma concessão do estado a uma organização. Para exprimir opiniões pessoais, temos os blogs. O professor afirmou que o comentário de Boechat poderia ser feito na internet, se desvinculado de qualquer plataforma de empresa jornalística, porque a internet não é uma concessão de Estado, não pertence a grandes empresas e não é massiva. André Lemos aborda a questão da dificuldade de legislação eleitoral ser aplicada à internet. A internet representa um enriquecimento comunicacional.

Seguindo, inicia-se a discussão sobre a relação entre o homem e a técnica, considerada natural e ancestral. Os animais também tem técnica, mas ela não é cumulativa, nem evolutiva. As sociedades primitivas, apesar do desenvolvimento da técnica, não associavam seu progresso ao desenvolvimento da tecnologia e da ciência. Esse reposicionamento do homem no modo de ver o mundo só surge a partir do Renascimento. Até essa época, a verdade não era dada pela ciência mas pelo mito ou pela religião.

Finalizando a aula, André Lemos começou a falar da relação transporte e comunicação. Quanto mais nos deslocamos fisicamente, mais nos deslocamos informacionalmente. Isso está atrelado à ideia de que, em geral, os desenvolvimentos dos meios de transporte e de comunicação estão interligados. Ele afirma que todo artefato ou processo comunicacionais são uma maneira de driblar os constrangimentos espaço-temporais.


JORNALISMO ON LINE – INTRODUÇÃO

Ascensão da mídia internet, tempo da ‘ informatização das coisas’, era da sociedade multicanal.  A notícia, claro, não poderia deixar de ser moldada para esta nova ferramenta.

Para começarmos a ilustrar o início dessa discussão em torno do jornalismo on line,  veremos alguns conceitos que explicam a sua funcionalidade:

* JORNALISMO ELETRÔNICO: Utiliza equipamentos e recursos eletrônicos

* JORNALISMO DIGITAL: Emprega tecnologia digital, todo e qualquer
procedimento que implique no tratamento de dados em forma de bits

* CIBERJORNALISMO: Envolve tecnologias que utilizam o ciberespaço

* JORNALISMO ON LINE: É desenvolvido utilizando tecnologias de
transmissão de dados em rede e em tempo real.

Partindo dessas noções fundamentais sobre a prática jornalística nos meios on line, teremos um novo público, aquele que em meio a conteúdos infinitos clica, seleciona, endereça, interagi e consome informação no seu próprio tempo.

O noticiário multimediado passa a ganhar características particulares, movido principalmente pela instantaneidade. A utilização do que de melhor traz a mobilidade e a tecnologia faz a informação circular sem limite de distância e tempo.

O consumidor de notícia agora é multicanal, está conectado e, mais ainda, passa a combinar o que lhe interessa.

A compreensão desta questão deixa de ser simplesmente sobre os meios tecnológicos que propuseram tal mudança, mas sobre o futuro dessa geração que movimenta e aperfeiçoa as informações on line.

É sobre essa nova apresentação da informação que pretendemos tratar neste blog.